quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Bali para brasileiros - II

Muy bien!

Voltemos à Bali. Nem só de mar vive essa ilha da Indonésia... Bali também tem lindas áreas de florestas em seu interior. Fomos conhecer Ubud, uma das principais cidades localizada bem no centro de Bali, considerada capital cultural e recanto de diversos tipos de artes - a exemplo do Batik, típica arte de pintura em tecidos. 


Em Ubud, até o clima muda. Bate um ventinho frio de quem está na parte mais alta da ilha, diferente da brisa morna do litoral - que me lembra Salvador (saudade!). Nossa ida a Ubud tinha, inicialmente, um objetivo: almoçar num restaurante com vista para o vulcão Kintamani. Contudo, ao longo do percurso fomos notando que a viagem é mais interessante que o próprio objetivo.

Em Ubud vimos diversos templos, dos menores familiares ao grandes templos públicos, no qual precisamos vestir Sari para entrar (mas não se preocupem, eles oferecem a vestimenta no local). 


Quanto custa? Em tese, nada. Eles apenas pedem que você faça uma oferta de qualquer na saída. Justo. E por falar em religião, notei que os balineses são bastante religiosos. Em todos os lugares, de táxis a bares ultramodernos, sempre encontrava uma oferenda na forma de um pratinho com flores, alimentos e incenso. Na Indonésia, mais de 80% do povo é muçulmano e aproximadamente 10% são cristãos. Em Bali, porém, a maioria é hindu, segue umas religião chamada Bali-Hinduísmo. O que notei em conversas foi que há um respeito entre as religiões que me pareceu bem saudável.

Em Ubud também conhecemos a Floresta dos Macacos, cujo nome já é auto-explicativo. Também percorremos o centro da cidade, com várias lojinhas fofíssimas (mais uma tentação para o bolso!!!) e restaurantes bacanas. Depois seguimos nossa jornada rumo ao Kintamani, passando por pequenas vilas e arrozais, muitos arrozais.

Chegando no local, confesso que o restaurante poderia oferecer mais. Mas a vista valeu a pena, especialmente porque chegamos antes do nevoeiro que cobriu toda a vista para o vulcão - e quase nos impediu de tirar uma foto na qual desse para ver com clareza o dito cujo!


Saindo de Ubu, nossa última parada seria no Tanah Lot, templo que, cá pra nós, deixou os outros que vi no chinelo. Ok, não pude entrar, pois turistas não são permitidos no interior do templo, mas só de ser na beira do mar, num lugar fantástico e com um pôr do sol de tirar o fôlego....ufa! Vale demais, vale até a encheção dos vendedores de um mercado de pulgas que fica em frente à entrada do local que vai para o templo.

As minhas fotos de lá não ficaram muito boas, então vou pegar uma emprestada do Google para vocês terem uma idéia de como é e que quando digo que é na beira do mar, na verdade quero dizer dentro do mar!

A diferença é que no dia que fui a maré estava baixinha, como vocês podem ver.



Como disse no começo, nem só de praia vive Bali. Mas que praia é o forte, isso é! 

Na próxima vou contar como foram nossas andanças pelas praias da ilha em cima de uma motoca turbinada...




Fotos: Andrea Bessa e Google

domingo, 7 de agosto de 2011

Bali para brasileiros - I

Que "Comer, Amar, Rezar", que nada! Bali tem muito mais a oferecer do que Javier Bardem e Julia Roberts ousaram mostrar nos cinemas. Ok, confesso que foram apenas seis dias, mas vividos intensamente! Seja a pé, de táxi, de bike, de van ou em cima de uma motinha, tentei ver o máximo da ilha - que num primeiro momento não me provocou as melhores das impressões. 


A chegada no aeroporto foi caótica. Não sei se há um ranking oficial para os aeroportos mais bagunçados do mundo (meu amigo Renato Pinheiro afirma que o de Tomás e Príncipe é um escândalo de tão ruim...), mas se houvesse Bali estaria lá. Pelo menos na chegada. Levei mais de um hora somente para conseguir pagar o visto em meio a várias filas distintas e sem ninguém que conseguisse me explicar a diferença entre elas. Depois, fui tentar achar minhas malas - que estavam jogadas num canto fora da esteira...
Enfim, finalmente cheguei no táxi e vi pela primeira vez o trânsito de Bali. 


Sim, meus caros, Bali tem tráfego intenso, o tempo todo. E é um tráfego diferente, pois não há muita regra ou sinalização que estabeleça uma ordem de trânsito. São dezenas de motos disputando espaço com carros, bicicletas, pessoas e cachorros. Além da mão - que é inglesa - as ultrapassagens são tão frequentes quanto arriscadas. Mas, vai ver eu tinha pedido o pacote com emoção!


Finalmente após mais de uma hora de carro chegamos ao Astana Batubelig, que, deixem-me fazer uma observação, é um hotel incrível! Serviço de primeira e exclusividade total com luxo e muito conforto. 


Como já era por volta das 5 da tarde e não havíamos almoçado, resolvemos seguir a indicação do recepcionista e ir ao Nuri´s comer uma costela de porco ao molho barbecue que não deixa nada a dever ao famoso Outback! 


Depois, fomos curtir o pôr do sol na praia de Seminyak (em Bali o sol se põe por volta das 6 e meia da tarde) que era perto do hotel e, por ser uma praia bem urbana, não foi nem de longe das mais bonitas que existem em Bali. De modo que não voltamos mais lá, apesar das fotos terem ficado bacanas...rs





Em seguida, massagem básica numa dentre as várias casas de massagens que existem na região. Não, não me entendam mal. Quando digo casa de massagem, realmente me refiro a um lugar onde você vai pagar para ter massagem...e só. Em Bali existem diversas e os preços são sempre muito bons! Aliás, a moeda balinesa (rupia) é bastante desvalorizada quando comparada ao real (faça o teste num conversor de moedas), de modo que tudo fica MUITO barato! Garotas, não vale a pena encher a mala para ir a Bali, bastam alguns biquínis, uma canga, dois vestidos e um par de havaianas. 


Vocês vão querer ir às compras...creiam.


Enfim, após a massagem, banho e...bike! O hotel dispunha de algumas bicicletas e fomos pedalar por Batubelig até cansar as pernas e bater a fome de novo! Daí encerramos nossa noite no Café Degan, com um delicioso jantar que incluiu spring rolls com sweet chilli (bem diferente do nosso rolinho primavera) e um prato que não me recordo o nome, mas era cheio de camarões, leite de côco, ervas e...pimenta!




Delicious!


Fotos: Andrea Bessa

Casório!

Ok, muy bien...


O casamento finalmente aconteceu e foi tudo lindo! Muito melhor do que havia imaginado, mais bonito, mais alegre e mais cheio de saudade. Estar curtindo aquilo tudo me fez ter certeza de que o esforço havia valido a pena. Não somente esforço financeiro, afinal casar não é nada barato, mas esforço emocional, pois muito sentimento foi depositado durante semanas para transformar uma idéia em realidade.


E aí vai uma fotinha dos noivos!




Três dias depois do casamento viajamos de mala e cuia - e põe mala nisso - para Cingapura, de onde partiríamos para nossa lua de mel.


E é aí que começa a minha viagem.
E é aí que começa o meu blog.


Fotos: Arquivo pessoal